PENA SECA

Bem eu que tento

Não adornar meus versos

Com esses serezinhos mais lindos do mundo,

Mas, na maioria das vezes,

Acabo lançando mão dos seus olhos miúdo

Que se me atravessam, pidões…

Bem que tento esquecer esse tema,

Mas o que devo fazer, ignorar meu coração,

Se nele bem-querer-te-vi  já se fez ninho?

Fingir que não te vi?

Ignorar que não ouço o seu cantar bem-alí,

Quebrando o silêncio do meu poema

Pobrezinho de carinho?

Sem asas, direi o que der à pena…

Versos sem cor e sem canto,

Com certeza descambarão em vento negro…

Acaso conseguirei descrever o amor mais terno

Com os corvos do poeta maldito me azucrinando?

Pelo jeito vai dar não, Sebastião,

Que hoje estou mais pra sabiá…

Com licença, vou ali e volto já,

Vou ver um passarinho

Que me chama pra versá…

Autor: JANET ZIMERMANN

A ARTE DE PERDER

Queria lhe dizer que li o poema da Elizabeth Bishop “A arte de perder” e que perder não é nenhum mistério. As coisas mais significativas contêm em si esse risco determinante. Perde-se pessoas, perde-se objetos, perde-se lugares, perde-se a chave para muitas coisas, mas isso não muda nada, a vida segue impassível.

 Confesso que foi impossível não refletir sobre as minhas perdas. As grandes, as pequenas, as que se perdem gradativamente, as que me são tiradas a solavancos e, muitas vezes me derrubam; as perdas que estão tatuadas em minha pele e todo mundo vê, as que estão ocultas e doem paulatinamente e as que estão escritas na parede da memória e amanhecem comigo, diariamente, do mesmo modo como foram concebidas.

 Bishop diz que perdeu duas cidades lindas e um império que era seu. Perdeu dois rios e mais um continente, mas não é nada sério. Não é mesmo! No entanto, sofri com suas perdas, porque são parecidas com as minhas, com as que compõem a memória da minha vida partida. Não perdi um rio, mas perdi, por exemplo, minha alma, como um remo que é derrubado em águas profundas. Perdi o rumo de um destino que era feliz. Perdi o sonho. Perdi a vontade. Perdi amizades. Perdi o amor – várias vezes. Perdi tudo – algumas vezes. Mas, que importa perder tudo se tudo é nada? Perdi raios de sol, perdi nuvens que se foram com o vento, perdi brisas, luas, estações inteiras! Perdi o rosto que era meu, perdi o olhar, perdi a lucidez, o silêncio, a timidez e fiquei entupida de nada.

Perdi a geração a qual pertenço e fiquei perdida no tempo e espaço alheios. Perdi a fé, a religião, a confissão de uma vida que não serve, perdi a certeza, a esperança… perdi o verbo, o adjetivo, frases literárias absolutamente humanas; perdi a percepção para diferenciar o que realmente quero e o que estou tentando querer. Fui ficando tão esvaziada que quando você chegou, eu não soube o que fazer com a sua presença. Tampouco fugi porque não suportaria a vergonha de me acovardar. Assisti incógnita à partida da minha resistência. Você estava ali, tão completamente ali, que eu soube, imediatamente, que no momento seguinte você iria me tocar. Foi tão imediato, tão agora, tão já, não havia tempo para estratégias. Intuitivamente, tínhamos consciência que deveríamos fazer um movimento perfeito, tanto na chegada quanto na despedida, para não provocar nenhuma dor, nenhuma ferida, nenhum gosto amargo na boca. Fizemos tudo, acertadamente, como se conhecêssemos os manuais de aproximação e afastamento. Talvez eu tenha demonstrado um pouco de ansiedade, demonstrado, ainda que indiretamente, minha falta de jeito, de prática e que o prazer da aventura me era levemente desconfortante. Demonstramos grandes habilidades na arte de perder e, inclusive, sabemos que essa saudade inexplicável, qualquer dia desses, vamos perder.

 Apesar da demonstração de nossa competência, nem sempre é fácil manejar essa arte. Ela passa pelos consultórios psicanalíticos ou, pela literatura. Há também outras opções menos indicadas como o álcool, as drogas compradas em farmácias ou mesmo os tóxicos encontrados nos becos urbanos. Eu fico com a literatura e tento transformar em arte essa coisa nenhuma que me empurra para o sol, para o mar, para uma nova estrada, um novo texto e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento, me surpreendo pensando algo como: perder é só um verbo, intransitivo.

Lucilene Machado

A verdade é que a vida é uma mentira!

Quando novos, aprendemos que amigos e família ficarão sempre ao nosso lado. Que namorados vêm e vão, que não podemos realmente contar com eles esperando que poderão sempre ajudar. Que animais de estimação são a melhor companhia e que amizade entre meninos e meninas simplesmente não existe.

Crescemos acreditando que antes dos 17 anos já devemos saber o que gostaríamos de fazer pelo resto da vida (aos 17 você já está ‘velho’ para ter dúvidas quanto a isso!). E que, aos 15, você deve já ter perdido o ‘BV’ para ser aceito(a) pela sociedade, bem como dar uma enorme festa de aniversário para todos que conhece.

Apenas quando jovens (ou mesmo adultos) aprendemos – por nós mesmos – que não é bem assim. Seus amigos podem se mostrar péssimas influências ou mesmo inimigos camuflados. E muitas vezes descobre-se isso tarde demais. A família, sendo ou não seu próprio sangue, pode recusar a participação no dia mais feliz da sua vida por pura birra. Seus namorados (ou seu namorado, no caso de ter tido apenas um) podem se mostrar as melhores companhias nas piores horas, enquanto o resto do mundo te deu as costas (sou do time que acredita que nenhum namoro é ruim, eles duram o tempo necessário para serem bons).

Animais de estimação são realmente os melhores antidepressivos que existem, mas infelizmente têm um prazo de validade de dez a quinze anos em média. Aliás, sabe quem me deu o ombro quando perdi minhas melhores amigas de quatro patas? Meus melhores amigos. Dois são meninos e estão comigo até hoje como tal, melhores amigos e nada mais.

Tive sorte aos 17, porque acredito ter escolhido minha profissão para a vida toda no terceiro ano do Ensino Médio. Mas nem todos têm essa sorte e acabam, na maioria das vezes, frustrados ao seguir os sonhos dos pais. Querem ‘ouvir’ um segredo? Há pessoas de 90 anos entrando – ou saindo – de faculdades neste exato momento. Não desencorajo ninguém a estudar, mas não há mal nenhum em estudar em cursinhos ou até mesmo por conta própria algum tempo antes de se decidir e ir para a faculdade que você realmente vai amar. 90% de chance de você ser feliz na futura profissão…

Aos 15, perdi meu ‘BV’. Me julgaram muito por isso, acharam que eu demorei (até mesmo meu pai disse isso). Mas quer saber? Não me arrependo. Acho que foi no momento certo, o garoto era gente boa e fiquei com ele por um bom tempo, o que acho melhor que beijar alguém em uma noite sem afeto, sem nem saber o nome da pessoa. Somado a isso, minha festa de aniversário foi na garagem da minha casa. O que ninguém diz é que a maioria de seus convidados não dão a mínima para você se sua festa comporta metade da sua cidade. A maioria provavelmente está ali para ver a decoração e experimentar a comida. Não tive valsa, não houve grandes discursos e muito menos um vestido-bolo. E eu amei. Porque sabia que quem estava aqui veio por mim.

O que eu quero dizer é que nem tudo realmente precisa ser como aprendemos desde crianças. A verdade é que a vida é uma mentira desde o momento em que nascemos. Esqueça a pressão social, seja você mesmo. A felicidade não é nada além de um estado de espírito, então faça o que te faz feliz!

Ah, se minhas professoras de redação lessem este texto… me matariam! Quantos jargões! Mas não deixam de ser verdade… e quer mais uma dessas verdades?! A vida é uma merda. É sério, é mesmo. E como disse uma amiga minha, se você não for forte o bastante não aguentará nem o primeiro baque. Só que somos seres pensantes perfeitamente capazes de fazê-la pelo menos aceitável.

O maior segredo (o que eu sigo): largar mão dessas pressões desnecessárias e simplesmente viver.

Por quê?

Porque, além de ser uma mentira…

A vida é curta!

Lari Pestana – 18/03/14

QUANDO EU ERA MENINO

QUANDO EU ERA MENINO…

Edson C Contar

Quando eu era menino,
Brincava na rua,
A vista era nua,
Sem os arranha-céus…
No rego de chuva,
Da rua de terra,
Soltava barquinhos,
Feitos de papel…

Do barro eu fazia
A minha alegria,
Bonecos, carrinhos,
Tudo artesanal…
Eu era um artista,
Como toda criança,
Que teve uma infância,
No tom literal.

Soltava pandorgas,
Jogava bolitas,
Bete-ombro e botões…
Eram esportes sadios,
Sem teclas,sem fios,
Sem pilhas ,baterias,
Sem as tais compulsões.

Eu era um menino
Que cantava o hino,
Fazia tabuada ,
Decorava a lição…
As regras seguia,
A mestra era guia,
Eu era o aluno,
Sem mais, nem senão…

Primeiro, os deveres…
Direitos, depois.
Assim era a vida…
Pela ordem, os dois.

Prêmios, castigos,
Formatos de um ser,
Que crescia ciente
Do que é ser gente,
Durante o crescer.

Quando eu era menino,
Já nem lembro mais….
Os prédios surgiram,
Taparam a visão,
Fez-se a revolução
do “assim que se faz!”
O que era sadio,
Virou doentio,
O que era decente,
se fez delinquente,
E os velhos deveres,
Ficaram pra trás!

Era uma vez…!

Dicas Sobre Ela

Ela vai dizer que o fast food preferido dela é McDonald’s e que nem morta comeria em outro. Mas ignore, é só charme. É verdade que, quando sai com os amigos, ela só come lá, mas com você vai ser diferente. Se quiser fazer surpresa, leve-a ao lugar mais chique ou ao pior lugar que conhece, tanto faz. Ela vai amar simplesmente porque estará com você. Ela também vai amar estar em público com você. Quando você começar a dizer que a ama ou disser alguma coisa boba com a voz muito alta, ela vai fazer cara de brava e te encarar de um jeito que fará você acreditar que ela odiou tudo aquilo e que você deveria ficar quieto, te repreendendo com os olhos. Mas na verdade ela amou o que você fez, e tudo que ela queria era ter a mesma coragem para brincar e gritar de volta. Ela vai te abraçar de uma forma que fará você acreditar que tem a coisa mais frágil do mundo em seus braços. E ela só fará isso para confirmar que sim, é nos seus braços onde ela se sente o mais protegida possível. Ela vai te beijar, conversar com você, te abraçar e apertar ininterruptamente. A ponto de deixá-lo irritado, maluco. Mas ela só fará isso porque acha que, se não, você vai pensar que ela não está interessada em você, e que isso levará você a fugir dela. Ela vive falando de quem larga tudo e todos porque está namorando. Mas no fim ela é exatamente desse jeito. Mas só porque é com você. Então, por favor, aproveite. Não a repreenda ou tente afastá-la, porque com certeza ela vai entender errado e se magoar. Ela não sabe ser de outro jeito. Ela ama o fato de vocês terem sido amigos antes de namorados. Mas isso também a incomoda um pouco. Porque além de saber de todo o seu passado, ela memoriza apenas as coisas que não deveria, como os nomes das meninas com quem você já ficou por algum tempo – ela se recusa a dizer que você teve outras namoradas, porque ela foi a primeira para quem você realmente pediu… mas ela também tem um pouquinho de ciúmes – . Ou as amigas das quais você já gostou (mesmo que tenha sido paixão de infância ou adolescência). E você está namorando com ela, uma amiga. “E se ele fizer amizade com outra menina e gostar mais dela do que de mim?”. Você deve estar pensando “não, que besteira!”. Mas essas coisas passam pela cabeça dela. Ela morre de medo de te perder. Aliás, ela já sofre quando precisa dividir você. Ela odeia saber tudo sobre seu passado sem tê-lo vivido com você. As fotos com seus amigos a incomodam, mas ela procura não dizer nada, nem ao menos demonstrar, porque sabe que eles estavam com você primeiro e que eles são realmente muito importantes para você. Pode até parecer que não, mas ela odiaria se tornar um obstáculo entre você e seus amigos. Tudo que ela quer é se enturmar e fazer todos gostarem dela. Acredite, ela só quer ser tão importante para você quanto eles o são. E acredite, assim como você vê várias coisas nela que podem lhe ser irritantes, você também tem muitos detalhes que ela gostaria de mudar, mas não pode ou simplesmente não quer, prefere ignorar. E acaba por transformá-los em pequenos charmes seus. Além daqueles óbvios, claro, como o seu sorriso, seus olhos e sua risada, que ela adora. Por fim, se ela disser que te ama, acredite. Por mais que tenha demorado, ela terá dito a verdade. Mas se ela te chamar de bobo, besta ou qualquer coisa do tipo, fique feliz: ela jamais sairá do seu lado. Você já fará parte dela.

O GIGANTE ACORDOU

Não. Não estamos falando do nosso amado Brasil e das justas manifestações que sacodem a nossa Pátria e que fazem os maus políticos estremecerem. 

Não. 

Estamos falando do Botafogo. 

Ele anda adormecido desde 2007, quando vimos um time espetacular jogar por musica. 

Mas, naquele time faltava um maestro. 

Hoje, além de um maestro, o clube vê renascer uma tradição, esquecida na década de 60, que é a fabricação de jogadores feitos em casa, tradição esta que fez o Botafogo ceder 46 jogadores para Copas do Mundo.

E, hoje, temos o que não tínhamos em 2007: goleiro. 

Assim, estamos vendo nascer, ou melhor, acordar, um Gigante que na década de 60, juntamente com o Santos de Pele, assombrava o mundo, razão pela qual foi o Botafogo considerado pela FIFA é um dos 20 maiores clubes do Século 20. 

Já neste século, observarmos o Gigante dar leves bocejos em 2006 e 2010, o primeiro sob a batuta de Dodo e Cuca, que levaria o Gigante a vôos mais ousados no ano seguinte, vôos prejudicados por Anas Paulas e Beltrames da vida, e o segundo sob a valentia e a picardia do Loco Abreu, esquecida nos porões de 60. 

Mas, parece, que o Gigante esta acordando de vez. 

O cavalo, antes Paraguaio, agora é Holandês e jovem. 

O Gigante já atropelou duas vezes o Fluminense, sendo campeão carioca em cima deste belíssimo elenco, já venceu Flamengo e Vasco, em jogos sensacionais, e já fez 6 gols, este ano, em cima do legítimo campeão das américas, o Galo Mineiro. 

Caso não apareceça “Anas Paulas” e “Beltrames” da vida, e caso os seguidores do Gigante não se deixem emprenhar pelos ouvidos com textos mal intencionados de Lance, Extra e Globo, acredito que poderá dar passos ainda maiores no cenário nacional. 

O Gigante luta contra o pode econômico, contra a União Federal que beneficia alguns clubes de massa em detrimento de outros, parcelando suas dívidas, contra a mídia que privilegia os dois maiores clubes de massa do Pais, contra CBF, contra a prefeitura que lhe roubou seu estádio, contra tudo e contra todos. 

Mas, esse Gigante de Seedorf, Jefferson, Lodeiro, Rafael Marques, símbolo da volta por cima de um gigante, de Gabriel, Gilberto e Vitinho, símbolo da ousadia de um gigante, insiste em remar contra todos. 

E, não podia ressurgir em outro palco que não fosse o Maracanã. Roubaram sua casa, mas, o Gigante ressurge naquele templo, onde se viu o maior jogador de todos os tempos jogar: Garrincha. 

E com esse templo, viu ressurgir com o Gigante, a sua torcida, que incentiva e canta do 1o ao último minuto. 

O Gigante insiste, persiste e quer vencer. Está vencendo. Está acordando.

Temos que acreditar. 

Pois, em verdade, este Gigante jamais dormiu nos corações dos seus seguidores. 

Esse Gigante que carrega a Estrela Solitária como símbolo. 

Esse Gigante que se chama BOTAFOGO. 

Eu acredito.

Texto de Marcos David

Mulher do Mato

Mulher do Mato:
Puro desacato
No ato
Se lhe cortam as asas
Ou lhe interrompem o vôo…

Mulher do Mato: 
Guavirosa e guavireira 
Gente-bicho cerradeira
Mãe de Lua parideira
Filha dos cheiros verdes

Desassombrada semente 
Farpa de arame não a prende
Mourões não a silenciam 
Nem lhe tiram o pólen 
Nem o vento a engole,
Visto ser Ventania…

Mulher do Mato: 
– Menina

Que o tempo não desatina…

Poema de Sylvia Cesco

Perfeição

Há um tempo estava eu assistindo a alguns vídeos naquele momento de ócio que todos temos de vez em quando. Um deles, particularmente, me chamou mais a atenção. Nele, a garota falava sobre perfeição e perguntava para seus ‘webspectadores’ sobre o que seria perfeição para eles.

O engraçado foi que muitos, mas muitos comentários mesmo falavam sobre a beleza física de alguém, como ‘minha namorada’, ou ‘a Megan Fox’.

Enquanto isso, milhares de imagens e lembranças se passavam pela minha cabeça.

A primeira vez que andei de bicicleta, empinei pipa ou soltei um balão de festa junina com meu pai.

As vezes em que minha mãe tentou (sem muito sucesso) me tornar aquela menina patricinha que gosta de usar rosa e ser delicada. Ou aquelas em que ela brincou pacientemente de Barbie, bonecas e casinha comigo.

Aquelas noites em claro que passei com minhas amigas de infância enquanto brincávamos como se não houvesse amanhã. Com 10 anos ficávamos acordadas até  7h da manhã!

Até mesmo lembranças simples, como uma volta da faculdade depois de um dia estressante demais… quando em um cruzamento, enquanto esperava no sinal vermelho, vi um cachorro enorme com a cara mais feliz do mundo correndo, correndo como se vivesse por isso. Como se fosse a única coisa que valesse a pena no mundo. Foi uma das cenas mais emocionantes que já vi na vida. E tão simples…

Mas também me lembro de umas tantas outras. Como quando ia na casa dos meus avós paternos e ouvia meu avô treinando seu canto para suas apresentações na igreja.  Ou na casa dos meus avós maternos, quando meu avô contava mil piadas para mim e eu para ele, e nos acabávamos de dar risada mesmo quando não entendíamos as piadas um do outro.

E a última lembrança que vou aqui deixar registrada foi a que me marcou por último. Quando aquela história que você julga impossível acaba acontecendo. Foi quando meu melhor amigo se declarou para mim. Quando demos nosso primeiro beijo. E quando ele me pediu em namoro da  forma mais linda, incrível e maravilhosa possível. Quando descobri que contos de fada podem ser reais…

Bom, parando de fantasiar um pouco, o que eu quero dizer é que a perfeição à qual a menina do vídeo se referiu pode ser muito, mas muito subjetiva, dependendo do ponto de vista de cada pessoa que a procura ou que pensa nela.

Mas, para mim, ela está ligada a um único sentimento. Um simples e puro estado de espírito que todos têm o direito de experimentar ao menos uma vez na vida, seja da forma que for.

Para mim, a perfeição… é simplesmente a felicidade. 

Texto de Larissa Pestana 

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